Pediatra é preso por suspeita de estuprar criança de 6 anos durante consulta
05/08/2025
(Foto: Reprodução) Médico pediatra é preso após denúncia de estupro
A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou nesta terça-feira (5) que prendeu o pediatra Fabrício Martins Ribeiro, de 34 anos, que estava sendo investigado por suspeita de estuprar uma criança de 6 anos durante uma consulta, em 24 de junho, em uma unidade da Unimed em Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado.
Na época, o médico chegou a ser preso em flagrante, prestou depoimento e foi liberado. A denúncia foi feita pela mãe da criança, que deixou o consultório onde o filho era atendido por um momento e, depois, ouviu relato do menino de que sofreu o abuso (leia mais abaixo).
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O pediatra disse à polícia, no dia da denúncia, que examinou as partes íntimas do paciente como parte do procedimento padrão (leia mais abaixo). O g1 entrou em contato com o advogado do médico, que não quis comentar o caso até a última atualização desta reportagem.
A prisão preventiva do médico foi cumprida nesta segunda-feira (4) em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, após decisão judicial. O mandado foi emitido a pedido da Polícia Civil e do Ministério Público, responsáveis pela investigação.
Consulta motivada por dor de garganta
A mãe da vítima, de 29 anos, relatou à polícia que o pediatra já fazia o acompanhamento da criança anteriormente e que a consulta daquele dia foi motivada por uma dor de garganta.
Ainda segundo a denúncia da mãe, enquanto o menino estava no consultório, o médico orientou que ela fosse até a secretária para preencher a ficha de atendimento. Ao voltar, a mulher estranhou a posição da criança ao lado do profissional.
Depois, o menino relatou à mãe que o pediatra abaixou a calça dele e praticou sexo oral, alegando que iria "desentupir" o órgão genital da criança.
O médico negou qualquer conduta inadequada e afirmou ter seguido os procedimentos de rotina, incluindo exames no abdômen e na garganta. Ele também admitiu ter verificado as partes íntimas da criança, classificando a ação como parte de seu "procedimento padrão".
Fabrício Martins Ribeiro
Reprodução
Hospital disse à época contribuir com investigação
Em nota, a Unimed de Conselheiro Lafaiete informou, no dia da denúncia, que acompanhava o caso com "atenção e diligência", dada a gravidade das acusações. A instituição destacou que já havia repassado gravações e informações às autoridades e que cooperava com as investigações.
Boneca em imagem meramente ilustrativa para representar criança vítima de abuso
TV Globo/Reprodução
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